SÃO PAULO – O jornalista Paulo Rollo e a fotógrafa Jeanne Look completaram mais um marco em sua viagem pelas Américas. Depois de aproximadamente três meses na estrada, o casal rodou mais de 20 mil quilômetros pelo México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Colômbia e no hemisfério sul no Equador.
“A impressão que temos é a de estarmos na estrada há muito mais tempo. Quando saímos da rotina, a passagem do tempo muda e, para nós, mudou para uma experiência realmente encantadora, enriquecedora”, explica Paulo Rollo.
Apesar da rota pré-determinada, a dupla tem liberdade de adequar o percurso à realidade local e das estradas. A média é de aproximadamente 300 quilômetros rodados por dia e esporadicamente trechos mais longos como no México, quando percorreram mais de 1.400 km em um só dia.
“Foi incrível atravessar os seis países centro-americanos sob chuva, sem exceção. Na Costa Rica, por exemplo, um trecho da Panamericana foi literalmente tragado pela água. Tivemos que fazer um desvio pelo oeste do país e, pela primeira vez, o Nissan Sentra encarou um trecho duríssimo, de 42 km. Muitas pedras, costelas de vaca, inumeráveis caminhões e longas paradas, aguardando reparos em pontes precárias”, diz Rollo.
A Nissan cedeu para a expedição um Nissan Sentra SL, com câmbio automático XTRONIC® CVT, com as mesmas especificações dos vendidos nas concessionárias brasileiras. O projeto “Sentra3americas” percorrerá 30 mil quilômetros, em aproximadamente 100 dias, passando por 17 países da América Latina. A previsão de chegada ao Brasil é para o final de janeiro.
Em comemoração ao projeto, a Nissan lançou no mês passado uma série limitada chamada Nissan “Sentra 3 Américas” que chega ao mercado com equipamentos de som premium.
Veja abaixo o depoimento sobre os últimos países percorridos, por Paulo Rollo:
“Como o Panamá e a Colômbia continuam sem uma rodovia que os ligue, o Nissan Sentra viajou da Cidade do Panamá para Bogotá em uma das aeronaves da DHL, um dos parceiros da Expedição Sentra3Américas. Do aeroporto já partimos rumo a Caracas. O primeiro trecho, de Bogotá a Cúcuta, ainda na Colômbia, foi incrível. Nos tomou dois dias inteiros percorrer apenas 560 km! Mesmo com asfalto perfeito viajar pela Cordilheira dos Andes não é mole! Incontáveis curvas, aclives e declives até atingirmos os 3.600 metros do nível do mar. A média de velocidade foi de apenas 32 km/h nesta etapa. Já na Venezuela foi mais retilíneo, com vários trechos duplicados e menos de 1 dólar pra encher o tanque do Sentra, com gasolina super. A gasolina é muito mais barata que água na Venezuela.
No México, a gasolina sem chumbo ‘Magna’, de 88 octanas, custa 7,05 pesos por litro, o equivalente a R$ 1,34. Em auto-estrada, mantendo a velocidade de 100 km/h, o Sentra nos surpreendeu com média de 15,2 km por litro. Já nos trechos em estrada normal, de mão dupla, rodando em média a 80 km/h e cruzando cidades com suas incontáveis lombadas, registramos excelente média de 12,1 km/l. Estes números são, em parte, proporcionados pela perfeita sincronia entre o motor e o câmbio automático CVT.
Retornamos à Colômbia pelo norte e, antes de chegarmos ao Equador, rodamos mais de 2 mil km por lá no total, visitando Cartagena, Medellín, Bogotá e até o sitio arqueológico de San Agustín. E o país de Botero continuará entre os top five na minha lista dos 71 países que já visitei de carro. Quem ainda não visitou a Colômbia, não faz idéia do que está perdendo. Para sair do país rumo ao Equador elegemos uma rota inusitada, para que pudéssemos visitar San Agustín. Ao sul de Mocoa a estrada era tão ruim que levamos 11 horas para vencer 200 km, até a fronteira. Só na Tanzânia conheci estradas assim tão ruins. Do Equador seguiremos para o Peru, Bolívia, Chile, Argentina. Chegaremos até a Patagônia e então subiremos para o Uruguai e, por fim o Paraguai”.

Emitido pela Nissan