Fábrica da Nissan em Yokohama, no Japão: onde o passado encontra o futuro

Uma história contada em fotos: na era da automação, o compromisso dos nossos colaboradores com a qualidade tem se mantido ao longo de décadas

Em 1935, a Nissan iniciou sua produção em Yokohama, a primeira fábrica no Japão a produzir veículos em série. A planta havia sido projetada para incorporar todo o processo de manufatura de veículos, desde a produção de componentes até a montagem final. O primeiro modelo da Nissan a sair desta linha de produção foi o Datsun 14.

Os tempos mudaram e a fábrica também. Agora, ela é equipada com tecnologias de produção de ponta e as instalações estão à altura das necessidades de eletrificação e da mobilidade inteligente. Mas esta história contada em fotos vai mostrar aquilo que nunca mudou deste que a Nissan foi fundada: nossa paixão pela qualidade da manufatura.

Montagem: finalizada à mão


Primeiro, vamos dar uma espiadinha na linha onde os motores do sistema de hibridização e-POWER são produzidos. E apesar de haver mudanças na produção com a chegada de cada novo modelo, um fator continua sempre igual: cada componente é finalizado à mão.


Forjaria: onde metal e calor se encontram sob pressão

 


Durante o processo de forjamento, forças de compressão localizadas são utilizadas na formação de metais a alta temperatura. Na fábrica da Nissan de Yokohama, vários componentes-chave dos veículos da marca são produzidos desta forma. Este equipamento – utilizado há quase 50 anos – produz componentes de chassi, além de protótipos para novas peças. Apesar de grande parte dos processos de forjamento ter sido automatizado, alguns procedimentos manuais foram mantidos para assegurar que a próxima geração de operadores possa trabalhar com o equipamento no modo manual, permitindo que eles aprendam técnicas fundamentais de manufatura.

 


Preparando a próxima geração

Yoshiyuki Tagusari dedicou 45 anos ao trabalho na forjaria. Ele se lembra de como era trabalhar na era anterior à automação. Ele comentou que: "Éramos três nos revezando para produzir até 1.600 virabrequins por dia, destinados aos motores de seis cilindros. Antes, todos eram feitos à mão e, agora, podemos produzir o dobro, graças à automação. Naquela época, era um trabalho fisicamente desgastante devido ao calor e ao pó. Mas eu sempre dei o meu melhor, pois sabia que nenhum motor pode ser produzido sem as peças forjadas".


Ao lado de Tagusari está Ryota Aratani, um engenheiro de produção que se especializou na fabricação de virabrequins desde que entrou na Nissan, em 2009. Aratani diz que mantém uma relação de mestre e discípulo com Tagusari e costuma ouvir as histórias que o veterano tem para contar sobre outros tempos. É assim que o espírito da arte da manufatura é passado de geração a geração.




Isso é uma ponte?

Sim! Mas não para pedestres. O guindaste que estava acoplado ao maquinário e a estrutura que sustentava todo o equipamento foram removidos há muito tempo. Mas a ponte continua intacta e nos ajuda a lembrar de que a Planta de Yokohama tem uma longa história.


Prédio da estamparia remete aos primeiros anos da fábrica

 

 


Agora, vamos fazer um passeio no prédio mais antigo da Fábrica de Yokohama, que data da época em que a planta foi fundada. Ainda existem alguns pilares e equipamentos daqueles tempos. Hoje, é neste lugar que são produzidos os componentes da suspensão.


Jun Watanabe é especialista no processo de estamparia de componentes de suspensão. Quando entrou para a Nissan, em 1991, ele queria trabalhar com motores. "O processo da estamparia não tinha sido minha primeira escolha, mas acabou sendo interessante e se tornou minha verdadeira vocação", disse Watanabe. "Para mim, era e continua sendo uma alegria ver os componentes que produzo cumprindo uma função tão importante nos carros que vemos pelas ruas".


"Temos atualizado as operações de estampagem há décadas, mas acho que a forma como realizamos operações básicas como programar os robôs nunca mudou, assim como a paixão que temos por este trabalho", complementa o profissional.


Algumas coisas mudam, enquanto outras se mantêm iguais

 


Com a meta da Nissan de atingir a neutralidade de carbono, nossas plantas evoluem diariamente. Mas uma coisa não mudou nos últimos 90 anos – a paixão e o comprometimento dos nossos colaboradores para fabricar produtos de alta qualidade para os nossos clientes.


Conhecendo o Centro de Visitantes da Fábrica de Yokohama e o Museu de Motores

A primeira coisa que as pessoas veem quando se dirigem à Planta de Yokohama é o Centro de Visitantes. Construído em 1935, era neste prédio onde originalmente ficavam a sede da empresa e o escritório da fábrica. Os motores do passado estão expostos no segundo andar.

 

A entrada no Centro de Visitantes é gratuita, não sendo necessário reservar antecipadamente.
Os visitantes são sempre bem-vindos!


Clique no link abaixo para saber mais sobre o Centro de Visitantes da Fábrica de Yokohama e o tour pela fábrica.

https://www.nissan-global.com/EN/PLANT/YOKOHAMA/

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