Resende - O Complexo Industrial da Nissan, em Resende (RJ), recebeu uma visita diferente. Alunos de diversos cursos profissionalizantes do projeto social "Caju: Um Novo Olhar" tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da fábrica onde, em breve, será feito o Nissan Kicks nacional. Na unidade, os jovens viram os preparativos para a produção do novo carro, além dos modelos March e Versa, vendidos no Brasil e exportados para oito países da América do Sul.

Ao todo, participaram da visita 25 alunos do projeto, que é fruto de uma parceria entre o Instituto Nissan e a Fundação Gol de Letra. A ideia da visita nasceu de um pedido que os próprios alunos do projeto fizeram diretamente ao Presidente da Nissan do Brasil, François Dossa. Em fevereiro, o executivo esteve na Fundação Gol de Letra, no Rio de Janeiro, para a palestra que marcou o início do ano letivo do projeto "Caju: Um Novo Olhar". Jovens matriculados em cursos técnicos de Alimentação de Linha de Produção, Funilaria e Pintura Automotiva, entre outras áreas, manifestaram interesse em conhecer a fábrica da Nissan. François Dossa, imediatamente, fez questão de garantir a viabilização da visita.

"Nada melhor que mostrar a eles como é o dia a dia de uma das fábricas de automóveis mais modernas do país. É fundamental para que entendam na prática a rotina das atividades que eles estão aprendendo na sala de aula. O objetivo desse projeto é transformar pessoas. E para muitos deles, essa visita poderá influenciar uma decisão capaz de impactar suas vidas positivamente para sempre", disse François Dossa.

A jovem Ágata Gregório, de 20 anos, é aluna do curso de Pintura Automotiva. Ela comentou sobre sua primeira visita a uma fábrica de automóveis. "Já tinha visitado uma fábrica de tintas, mas a da Nissan superou minhas expectativas. A área que mais gostei de visitar foi a Pintura porque vi coisas que aprendo no curso. Me sinto muito vitoriosa de ser uma mulher e participar de um curso desses. Estamos aqui para surpreender mesmo", disse Ágata.

Já Lucas Ribeiro Nascimento, de 19 anos, se impressionou com o Complexo Industrial de Resende. "Eu nunca visitei uma fábrica, então achava que era um galpão divido em várias áreas. Aqui são vários galpões. É muito grande!", disse. O dia na unidade da Nissan também renovou as esperanças do jovem por um futuro com melhores oportunidades. "O curso ajuda a gente a não ficar parado e a se capacitar. Mais para frente eu quero até trabalhar aqui. Eu falo para os meus colegas fazerem também, para conseguirem um salário melhor, às vezes até maior do que o do pai ou da mãe", disse o aluno do curso de Funilaria Automotiva, que estuda pela manhã e trabalha à noite com entregas de pizzas na comunidade.

Educação para a transformação

O projeto "Caju: Um Novo Olhar" é fruto de uma evolução da parceria e relação madura entre a Nissan, por meio do Instituto Nissan, e a Fundação Gol de Letra e teve início como uma ideia mútua de deixar um legado social para a cidade do Rio de Janeiro. Ideia que começou a se tornar realidade assim que a Nissan foi anunciada, em 2012, como patrocinadora oficial dos Jogos Rio 2016. O objetivo sempre foi contribuir com a sociedade pensando no futuro, indo além do período dos Jogos.

A relação entre o Instituto Nissan e Fundação Gol de Letra – duas instituições que creem e têm projetos voltados à promoção da educação como agente de transformação social, teve início em 2011, quando o CEO Mundial da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, firmou parceria com os ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo, instituidores da Fundação Gol de Letra. No mesmo ano, a Nissan montou equipes de futebol formadas por seus funcionários para participar do Torneio Gol de Letra, competição entre empresas que tem objetivo de arrecadar fundos para projetos socioeducacionais da Fundação.

"A parceria com o Instituto Nissan nos permite ampliar o atendimento à comunidade do Caju e a fortalecer o desenvolvimento local. Nossa intenção é que o projeto seja uma referência e inspire outras empresas a investir na região, gerando um impacto ainda maior" destaca Raí.

Formação Sustentável

O prédio onde funciona o Centro de Educação e Formação Profissional, chamado Ásia 1, foi concebido segundo conceitos de engenharia sustentável, os mesmos que a Nissan utilizou para construir seu Complexo Industrial em Resende, no Estado do Rio. Engenheiros, que também são voluntários do Instituto Nissan, ajudaram a instalar o sistema fotovoltaico que gera 100% da energia consumida.

Como não emitem gases de efeito estufa (CO2, CH4 etc), os painéis são capazes de gerar 165kWh/mês, o que seria suficiente para abastecer 26 residências de energia por um mês. Esta energia reduz a emissão de 6,5 toneladas de CO2 anualmente (considerando 0,1244 tCO2/MWh) e a preservação de mais de 160 árvores (considerando 25 anos e 6,32 árvores /tCO2).

 

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Emitido pela Nissan